terça-feira, 29 de dezembro de 2009

"Você tem que apertar o play, cara!"

A gente tem de ter presença na quadra.
Como uma onça; não como um chimpanzé.
O chimpanzé balança os colchões o dia inteiro pra conseguir.
A onça se movimenta com total indiferença no seu caminhar sexy e vagaroso.
Eu?
Jogo como uma onça!

sábado, 14 de novembro de 2009

Até breve.

Eu nunca me esquecerei de você.
Nem daquelas tardes nas quais a peraltice de minha infância carecia e reclamava teus cuidados tão gentis.
As muitas horas que passei ouvindo seus sinceros clamores pra que eu mantivesse os chinelos nos pés. Ou as outras tantas em que sua voz e uma levíssima ameaça de entregar minhas travessuras à mainha, embalavam toda minha molecagem.
““- Bota o casaco, minha filha!" ;” – Tá com fome, meu anjo?” ;” – Desce daí, menina!” – eram frases tão casuais quanto a saudade que hei de manter agora.
Você me ensinou tudo o que um bom coração precisa saber pra alcançar a paz.
A humildade sem submissão, a bondade livre de interesses, a gentileza sem exibicionismo, o amor simples e puro.
Você foi muito mais do que “a vó que cozinhava ovo sem gema pra mim”, ou que fazia o sinal da cruz na minha testa todas as vezes que precisei partir.
Você me acompanhou, amparou e protegeu muito além da delicadeza que eu nem sempre pude perceber e rabiscou algumas das mais importantes linhas desse projeto que vive se aperfeiçoando.
Você foi a bonequinha de louça que conseguia derrubar gigantes com o sorriso mais doce e otimista do mundo.
Que acreditava no bem, pelo fato pueril dele compor a parte mais linda dessa delícia que atendia pelo nome de Zilda.
Vovó, pra os mais íntimos.
Eu chorei um tanto na tarde do dia 15 de outubro de 2009.
A sensação foi a de que um pedaço da minha história estava sendo apagado.
Sensação absurdamente tola.
Você não se apagou; você jamais se apagará.
Enquanto eu viver, algumas das tardes terão aquele pôr-do-sol fascinante e um gostinho dos doces que ficavam escondidos num cantinho da gaveta, só me esperando chegar.
E em tardes assim, vovó, você permanecerá viva.
Em mim, e em tudo o que eu possa fazer.

Eu te amo, minha bonequinha.
Descanse em paz.

domingo, 6 de setembro de 2009

Ligue os pontos.









O Sol pra Lua
Saia pra nua
Asfalto pra rua
Remédio pra cura

Merthiolate pro corte
Trevo pra sorte
Sul pro Norte
Noiva pro dote

Havaianas pro pé
Cabeça pro boné
Bola pro Pelé
Acento pro é

E pra quem eu...?
E pra quem eu...?

Dedo pro violão
Desejo pra paixão
Artéria pro coração
Calor pro verão

Ondas pro mar
Canção pra ninar
Ladrão pra roubar
Voz pra falar

Túnel pra fugir
Carteira pra dirigir
Sono pra dormir
Emoção pra sentir

E pra quem eu...?
E pra quem eu...?

Água pra beber
Flor pro bem querer
Carta pra remeter
E pra quem eu? E pra quem eu?

Eu só se for pra você.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Parênteses.

“A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.”

(VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. 7º edição, Ed. Brasiliense, 1993, p.7)



A um primeiro olhar a descrição de Valls sobre ética pode parecer simplória e até divertida por sua forma volúvel, porém, mesmo grandes (e pomposos!) filósofos encontraram-se diante da mesma reação em cadeia que essa explicação provoca.
O conceito atual de ética a determina como conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.
Mas o que são valores morais?
São iguais em toda parte?
Fazendo parte da definição de ética, podem ser igualados a ela?

Os valores morais são definidos como tendências conforme as tradições e costumes grupais; portanto, levando-se em consideração a infinidade de grupos sociais do planeta, é evidente que não são iguais em toda parte.
E embora definidas etimologicamente como palavras sinônimas, (ética, do grego ethos com seu correlato no latim morale = conduta, ou relativo aos costumes) demonstro aqui suas diferenças:

 Ética é princípio, moral são aspectos de condutas especificas;
 Ética é permanente, moral é temporal;
 Ética é universal, moral é cultural;
 Ética é regra, moral é conduta de regra;
 Ética é teoria, moral é prática.

Moral apenas complementa o conceito de ética, que é muito mais complexo e abrangente.
Aristóteles foi um exímio pensador em sua busca por uma definição mais palpável sobre o tema. Escreveu em sua obra “Ética a Nicômaco” a seguinte explicação:

“A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediana, isto é, a mediana relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. E é um meio-termo entre dois vícios, um por excesso e outro por falta; pois que, enquanto os vícios vão muito longe ou ficam aquém do que é conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude encontra e escolhe o meio-termo.”

(Aristóteles, Ética a Nicômaco, São Paulo, Abril S.A. Cultural, Col. “Os Pensadores”)


Inegável o brilhantismo de tal filósofo ao comparar ética a uma virtude suprema: ao meio-termo que torna capaz a escolha racional.
Daí surge o ponto exato no qual a ética busca amparo na esfera jurídica, pois a racionalização da reflexão comportamental é (ou deveria ser) a base do Direito.
Quando é ética e moral tornam-se antagônicas, sem possibilidade de abstrair de si soluções, a discussão é levada a contexto jurídico, que serve como o mediador artificial das relações.
Esse tipo de situação pode servir de paradigma para exemplificar uma das ramificações da ética: a profissional.
Vejamos: quando uma discussão é levada a campo jurídico para busca de soluções, o mediador deste conflito deverá ser totalmente imparcial quanto ao problema, livrando-se de seus valores morais e mergulhando no código de ética que sua profissão estabelece para conseguir uma conclusão realmente livre de opiniões possíveis de favorecimento a quaisquer das partes envolvidas. A conclusão deve ser racionalizada. Deve possuir a descrita mediania de Aristóteles para um consenso “justo”.
A ética, mui difícil para uma explanação, é fundamental (embora pouco empregada atualmente) para um convívio verdadeiramente inteligente entre tantas formas diferentes de se ver o mundo.
É, pois, uma das formas inquestionáveis de introdução à civilização intencionada.

sábado, 29 de agosto de 2009

Sunday.

E eu sinto falta do seu rosto.
E agora eu corro cego, como se o Sol estivesse em meus olhos.
Não consigo explicar.
Noite passada eu vi o fogo das palavras.
Aquele tipo de dor que nunca dói.
Aquele que você odeia amar, foi feito pra você.
E é mais uma insuspeita tarde de domingo.

domingo, 9 de agosto de 2009

O "material".

“O que eu vou dizer?”
“Que cara eu vou mostrar?”
“Será que vão me pôr pra correr de lá?”
Essas foram as inseguras frases que me corriam o cérebro quando decidi mostrar minhas inventivas histórias ao editor-chefe do jornal local.
É bem verdade que adoro escrever.
O gosto pelos contos, pela dimensão onde a vida é livre (e a caneta ainda mais) me acompanha desde muito cedo.
É certo também o sucesso (às favas com a modéstia!) que minhas idéias fazem no grupinho de amigos e até no de “conhecidos por meia hora” que cruzo pelo caminho.
“Ora bolas! Mas se as pessoas (que não são seus parentes ou que te devem dinheiro) gostam dos textos, qual o problema, Senhor Escritor?” – indagam meus fiéis leitores.
Como sempre, estou pronto para redargüir: O problema, estimado leitor, é que sou humanóide! E como tal, tendo a tornar tarefas simples em incumbências desesperadoras, durante as quais perco o apetite, o sono e até as chaves de casa.
E que atire a primeira barra de chocolate (bem melhor do que pedras, não?) aquele que nunca passou por uma situação dessas!
Enfim... Passados os meus momentos iniciais de tensão (amparados por uns dois litros de chá de camomila), eis que a interrogação imensa paira em minha – já dolorida – cabeça: sobre o que discorrer?
Sim, porque pra quem já teve a capacidade (leia falta do que fazer) de expor seus pensamentos sobre os assuntos mais improváveis e distintos possíveis, escolher um tema não é de todo fácil.
Vocês gostam de exemplos, não?
Pois não me faltam: o Senhor Desocupado de Plantão já emprestou sua distinta elocução à temas como ‘A importância do bocal d’uma Bic em dia de prova’, ou ao poético ‘Os sentimentos de uma cadeira’, e quem sabe ainda ao aclamado ‘A vida não é um filme da Sessão da Tarde, garota!’.
Mas não conto apenas contos “inúteis”.
Aos leitores adeptos do intelectualismo, abro o leque de opções que abrangem minhas apreciações perspicazes acerca de assuntos pouco mais contemporâneos, tais quais a economia, política, sociedade e afins.
Bem, agora que provei (provei?) que consigo (e gosto!) de escrever sobre tudo que se passa em minha inquieta mente, o leitor há de compreender minha posição dúbia.

(15 minutos depois...)

Sabe do quê mais?
Agora me dou conta que não preciso mais escolher um tema!
O tema é a própria falta dele, entendem?
Eis que ao me permitir passear pelas muitas vertentes que a imaginação me presenteia, percebi a quantidade (e qualidade – às favas com a modéstia parte II ) das palavras que amarrei nesse desabafo.
Ah... Sinto-me satisfeito!
Engraçada essa manifestação cerebral que expus... Prova cabal de que até mesmo quando não sei escolher o que dizer, há o que ser dito!
Coitadinha da minha mãe... Agora que já acabei o que nem sabia que tinha iniciado e descobri essa aptidão de não fechar a matraca nem por poucos minutos, ela vai dormir com os ouvidos transbordando as minhas idéias.

domingo, 2 de agosto de 2009

Eu conto.

Existem momentos na vida de um homem que ele precisa tomar atitudes drásticas!
Não, caros leitores (eu os possuo?), eu não fui numa seita religiosa que prega o fim do mundo e incentiva/obriga seus discípulos a doarem até os dentes.
Tampouco esgotei minha caixa d’água de paciência com minha estimada sogra e a deixei ‘escorregar’ do 50º andar. (Sr. Escritor com carinha de criança traquina que quer aprontar...)
O fato é que depois de muito pensar, tomei senso de que as mulheres não sabem o que querem!
“Ora bolas, Sr. Desocupado que escreve bobagens, isso todo mundo sabe!” - é o que você, meu empolgante leitor, há de dizer.
Pois eu retruco: (adoro retrucar) as mulheres são umas loucas e eu tenho provas cabais desses distúrbios psíquicos, hormonais, culturais, menstruais e mais todos os ‘ais’ que possa atribuir ao seres escalafobéticos que qualificamos estupidamente de sexo frágil.
Tudo começou com a Ana.
Até aí tudo bem, tudo começa com ela mesmo. (te amo, mô! =D)
Eis que numa bela tarde de domingo, Ana me aparece toda carinhosa cheia de diminutivos fofos aos meus ouvidos carentes e me fez prometer minha singela companhia para um passeio no shopping na certeza (reitero: CERTEZA!) da compra de uma bolsa “linda, maravilhosa, perfeita, fashion, e que combina com aquele vestidinho que você adora, amor”.
Confesso que “o vestidinho que você adora” me influenciou.
E lá ‘fomos’ nós!
“Amor, eu vô até a banca enquanto você compra a bolsa, tá?”
“Nananinanão! Você prometeu que viria comigo!”
“Mas...”
E ela lançou aquele olhar que as mulheres com quem a gente se casa parecem aprender com nossas mães, repreendendo minha tentativa de decisão.
Cedi.
Chegamos a tal loja e uma moça simpática e disponível (como quase toda vendedora) veio nos atender.
Ana apontou pra bolsa como uma criança aponta pra um arco-íris de doces. Os olhinhos brilhando tanto que me fizeram sentir uma ponta de ciúmes daquele objeto inanimado com fivelas.
Minha postura?
De pé, dividindo minha atenção entre as dezenas de respostas diferentes pra pergunta que ela não se cansava de repetir (“Quê que você acha, gato?) e um vendedor que batia nas minhas costas me chamando de ‘amigão’ e perguntando se não iria levar nada pra mim.
Quando enfim, acreditei que tudo estava resolvido, que poderíamos pegar um cinema e relembrar a época de namoro, aconteceu o inesperado, o inacreditável, tudo aquilo que eu menos desejava naquele momento: ela avistou outra bolsa na vitrine!
“Aaaaahhh, amooorr... olha que liiinda!!”
(Sr, Escritor de dedos – inclusive os dos pés – cruzados rezando pra que fosse uma ilusão de ótica)
“Ah, gatinha... é quase igual... essa aí ta tão bonita...” – tentei.
Não teve escapatória ou reza que desse jeito!
Ficamos por mais de duas horas (festa pra ela, tédio pra mim) no meio de bolsas, carteiras, sandálias e toda essa parafernália que envolve o universo feminino.
Saí de lá me sentindo a Luluzinha,
No final das contas, voltamos pra casa com os bancos traseiros lotados de sacolas, um convite mais do que aceito (pro meu desespero!) feito pela vendedora através do gentil ‘voltem sempre’ e a certeza de que no que diz respeito a acessórios pra complemento da indumentária do mulheril, elas não tem certeza de nada.
Mas se bem que agora... depois de ver o sorriso lindo de felicidade no rosto da minha amada e receber um abraço/pulo no pescoço seguido de ‘você é o melhor marido do mundo’, eu até faço idéia de qual será o programa pro próximo final de semana.
E olha... não é que ela ficou mesmo linda?!?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aquele negócio chamado sogra.

Não, eu não gosto da sua mãe.
Não é só porque sempre que ela vem nos visitar eu preciso dormir no sofá.
Até porque é ridículo acreditar que ela acredita que a gente ainda não transa.
Nem é pelo fato simples (e irritante!) dela não se preocupar nem por um segundo se eu estou assistindo o jogo ou o telejornal e trocar pro canal da novela mexicana.
Outra coisa que me dá nos nervos é aquela choradeira depois de ver o “Ruan beijar a Maria da Dores na frente da Dorotéia”.
Ela não teve adolescência, não?
Não aprendeu o que toda mãe ensina às filhas de treze anos? Que homem nenhum presta e que pouco se importam com as necessidades femininas, principalmente quando essas necessidades partem da própria esposa?
(você sabe que eu deveria ser estudado, amor. Inclua-me fora desse percentual de machistas, irresponsáveis e insensíveis. Te amo, bebê. =D).
Nem é por isso que eu não gosto da sua mãe.
Tudo bem que ela bebe meu iogurte especial, tira minha cerveja da geladeira, não dá descarga quando sabe que eu vou usar o banheiro em seguida, dá meu sapato de couro italiano pro Rex (traidor!) brincar e ainda faz minhas gravatas de guardanapo.
Nem ligo se ela me acha um inútil, um assalariadozinho de merda, preguiçoso e mal educado.
Também não dou bola quando ouço ela cochichar pelos cantos que você merecia coisa melhor, que eu deveria trocar de perfume porque o que uso cheira à banheiro público, que eu sou o homem mais mulherengo do universo, que tenho amantes até dentro dos bolsos e caio aos pés de qualquer uma que me dê bola (morra de inveja, Tiago Lacerda! Pra minha sogra, eu sou O cara!).
Eu não gosto da sua mãe, amor.
E não é por essas coisinhas banais da nossa pacífica (eu mereço o Oscar por essa!) convivência.
Eu não gosto da sua mãe por um motivo muito simples:
Desconfio mesmo; que ela não gosta de mim.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pelo Rex.

O fato d’eu estar lhe enviando essa carta nada tem a ver com vontade de saber de ti.
Ou sequer saber se deseja saber de mim.
Tem é que aquela sua sandália de salto agulha ficou aqui em casa e não me deixa dormir.
Não, não pense que ela me traz lembranças maravilhosas! Nem que eu fico, às vezes, no escuro do quarto olhando aquele salto 15 e acreditando que logo logo você entra pela porta e diz pra eu te lembrar o horário do médico amanhã.
Ora bolas, é só uma sandália!
Claro que ela fica linda em qualquer uma. É óbvio que quase toda mulher tem aquela curvinha do pé um tantinho assim mais acentuada.
Não durmo com sua sandália porque acho estranho algo que não me pertence permanecendo em meu quarto.
Sou uma pessoa íntegra! Não é meu? Não quero.
Ah, sim! Aproveitando a oportunidade, é bom avisar também sobre sua calça jeans.
É... Aquela sim... Que deixa as curvas do seu corpo completamente irresis... digo, bonitinhas.
Como assim, o que é que tem?
Tem que eu preciso comprar roupas novas e sua calça pendurada em meu cabide ocupa muito espaço entre minhas coisas.
Por que não acredita?
Eu preciso, sim!
E nem adianta morder a parte direita e inferior dos lábios, como você sempre faz quando está nervosa.
Eu escrevo porque o assunto é fundamental para o bom funcionamento do meu lar sem você e seu banho pelando de quarenta minutos. Sem todo aquele seu romantismo depois de assistir comédia romântica na Sessão da Tarde, ou sem seus desfiles de lingeries novas pela casa.
Sem o jeito como a mesa do café da manhã era posta... com os guardanapos dobrados e uma florzinha singela no centro. Sem suas gargalhadas e olhares... sem seus beijos...
Bom, enfim!
Você ainda esqueceu um par de meias, uma escova de cabelo (aquela que você usava pra dar mais maciez), um pote de creme (o cheiroso, que você sempre usa antes de vir se deitar) e uma coisa que parece uma meia-calça.
É bom que venha buscar suas coisas.
Como disse, preciso de espaço e seus pertences não me deixam à vontade.
Mas é bom que você venha rápido, muito rápido. Correndo mesmo!
Urgentemente depressa!
É que além de tudo que eu disse... eu acho que o Rex tá com saudade.

domingo, 21 de junho de 2009

Um (nada) doce diálogo.

-E então... pensou em minha sutil (como elefante) proposta?
-Sim...
-"Os miseráveis não tem outro remédio senão a esperança." - Willian Shakeaspeare.Com minha singela aprovação.
-Ooh God... É apelar demais. (risos)
-"Apelar"? Essa doeu.
-Estou falando em relação ao Willian Shakeaspeare. Ele é perfeito. Bom... preciso ir. Até já discuti com minha mãe.
-E minha resposta? Ou qualquer resquício dela...linda. Tão linda que eu se eu pudesse chamá-la minha, ao menos por segundos, seria feliz o suficiente para mantê-la em minha memória eternamente. (Não é Shakeaspeare. Sou somente eu.)
-Eu sei que você é capaz disso e muito mais.
-Leio isso como um sim?
-O que eu direi?
-Não peço muito, você sabe. Concorde com o pouco que espero e vejamos quão maravilhosa a felicidade pode se mostrar nos minutos em que estivermos à sós.
-Eu... tenho que ir.
-Eu não vou viver pra sempre.
-Eu menos.
-Não me deixe no vão da incerteza. Isso até eu sei que não mereço!Você... não quer... é isso?
-Não parece certo... Depois nos falamos.

E deu-me beijos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Advérbio de intensidade.

Mais uma tarde na eternidade dos seus olhos em mim
Mais uma metade dessa perfeita verdade sem fim
Mais um horizonte de primavera banhando minhas canções
Mais do que duas esferas protagonistas destas emoções

Mais que dois amantes esperando pelo doce do pecado
Mais que diamantes dos pescoços arrancados
Mais que as virtudes no coração do pecador
Mais, muito mais do que se pode traduzir pela palavra amor

Mais do que a procura vã pela boca ausente
Mais do que o calor dessas noites que meu corpo sente
Mais do que a loucura de ver razões correndo atrás de sentidos
Mais do que as delícias que me sussurram aos ouvidos

Mais do que o inesperado que me espera nessas ruas
Mais do que as tuas avenidas, bairros, vielas e luas
Mais do que o desejo de poder te desejar livremente
Mais que esses olhares curiosos estudando a gente

Mais do que as manhãs que ainda estão por vir
Mais do que tuas broncas que ainda hei de ouvir
Mais do que os carinhos que tuas mãos me doarão
Mais que as batidas descompassadas do meu coração

Mais que a saudade da amada do soldado em combate
Mais que o devaneio dos indesejados embates
Mais que o arrependimento por tanta insensatez
Mais que os disfarces ruborizados, reforçando a timidez

Mais que os absurdos do planalto
Mais do que a contemporaneidade do asfalto
Mais do que a liberdade dos nossos sonhos
Mais do que as histórias que te proponho

Mais do que qualquer outro conto real
Mais do que todo esse teu charme natural
Mais do que as verdades que eu sempre alcancei
Mais do que as mentiras que eu nunca contei.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Minha.

"It's a friday, baby"
E eu me sinto tão mal
Tão despido, invisível, moderno, natural
"It's a payday, baby"
Desconsidere a razão
Nadando num copo de whisky
Pelo sim, pelo não

Só não me venha com 'talvez'
Que eu sou amante da praticidade
Não me fale do seu barco
Ou da tempestade
Que invade sua cama
Numa noite como essa
Quero te arrancar um sim
O resto não me interessa

Já é sábado, baby
"5 o'clock of morning"
Com você na cabeça e no telefone
Palavras de desejo
Expurgadas ao léu
Nessa farsa teatral
Represento o teu papel.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

É o que me interessa - Lenine

Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o teu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa

sábado, 23 de maio de 2009

Um pouco de drama.

Ruas escuras e molhadas
A chuva já passou
No relógio é madrugada
Mão no bolso
Fora da calçada
Pisando em poças
Pra espalhar a água
"I'm singing in the rain"
Sem destino certo
Sem conhecer ninguém
A fundo, no fundo
É fim de meu mundo
Ou metade do tal.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

d..b

Mais que isso - Ana Carolina.

Pra você ouvir tudo que eu quero dizer hoje.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

De tarde.

Espaço quadrado, retrato emoldurado
Não quero te olhar nunca mais
Verdade sagrada, parede pintada
Folhas de jornais
Silêncio indiscreto em voz de concreto
Denunciando assim
Mentiras sinceras em roupas modernas
Vitrine do erro de mim

Papel amassado, te jogo ao lado
Muito pouco pro que quero dizer
Te olho, comparo, te visto e saio
Sem certeza do que vou fazer
Essa vida, menina, te torna minha sina
Sou incapaz do teu não
Espero o momento, te conto em segredo
Segundos pra tocar tua mão

Me toma, me entende, digere, espera
O sabor considerar razão
Te torna meu elo que eu não desespero
No ensaio da solidão.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Conjuga-me.

Eu confio
Tu confias
Ele confia
Nós confiamos
Vós confiais
Eles confiam

Que bando de ingênuos, não?

sábado, 9 de maio de 2009

Seis milhões de zeros sorridentes.

Quando alguém indaga a sua sorte no amor, você recorre ao velho ditado no qual o jogo é o melhor substituto?
Que seja...
Dúvida: o contrário do ditado também é válido?
"Azar no amor, sorte no jogo"?
Se afirmativa a resposta, questiono:
Até quando é cabível de sustentação tal clichê?
Exemplifico: se um determinado sujeito briga com a namorada e em seguida faz uma aposta na Mega Sena, voltando a ficar numa boa com a garota duas horas depois da impressão do seu bilhete, então...
a)ele se dá bem com a gatinha e chega ao final do mês sem um tostão, ou
b)ele se dá bem com a gatinha e compra uma mansão com carro do ano na garagem no final do mesmo mês?

Até que ponto a sorte dura?
Voltar "às boas" com a namorada anula imediatamente a possibilidade de faturar aquela bolada histórica?
Ou a sorte perdura (tornando-se amabilísima) até a hora das bolinhas serem sorteadas?

Bem... eu não sei.
Mas só pra garantir já fiz minha jogada.
E amor... te ligo depois do sábado.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Baboseira.

Eu sei gargalhar.
E eu rio da sua cara.
Na sua cara.
E sabe o que é mais engraçado?
Você me levou a sério.

domingo, 3 de maio de 2009

Ai, ai... =)

Ela percebeu que estava
Já na porta do elevador
Se recusou a continuar
Deu meia volta no corredor

Decidiu que não iria mais
Nem na rua da desilusão
Fez desse fato um ritual
Pra abrir outra porta do coração

Dói assim
Um amor que vem, outro amor que vai
Ai ai ai ai ai
Pode ser a primeira vez
Ou última vez
Ai ai ai ai ai

Em algum lugar da boemia
Ele ali imaginou uma canção
Ao enxergar ela passar
Bebeu outro gole de ilusão

Feito um milagre naquele momento
Ele se cansou de olhar pro chão
Se recusou a lamentar
E abriu outra porta do coração

Dói assim, dói assim...
Ai ai ai ai ai.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O dia em que o Cupido atingiu Duda.

Duda estuda, ri, conversa, pisca, joga e toca violão.
Duda é legal, é descolada, inteligente, conta até piada,
Fala de dólar e inflação.

Duda queria ser arquiteta, médica, atriz, juíza e publicitária,
Duda gosta mesmo é de multidão.
Mas no dia em que o Cupido atingiu Duda,
Pobre menina...
Coitadinha... tão inteligente e saiu do chão!

Antes de tal evento, pra encontrar Duda bastava ter razão.
Agora, pra qualquer visita, desafie a gravidade ou não rola não!

Depois que o anjo levado atingiu Duda,
Ela flutua, dança e vive nos casos hilários da sua imaginação,
Ela até respira, ri e pisca,
Mas é por um único coração.

A Duda anda abobalhada, feliz e quase sem noção,
Nadando em palavras estranhas pra’s quais ninguém consegue tradução.
Andam dizendo que tá apaixonada,
A expressão dela é muito engraçada... digna de uma bela ilusão.
E para os curiosos ela mandou recado:
“Me deixem em paz com meu pecado, que pro mundo racional, eu não sei se volto, não.”

domingo, 19 de abril de 2009

Ao meu melhor amor.





Pelo céu da minha boca brilham as estrelas dos seus beijos.
A cadência das palavras que você me culpa por exagerar,
Abrem as portas do nosso caminho assim como o quebra-gelos abre caminho pelo mar.
Dorme com minha camisa essa noite,
Eu sei o quanto meu cheiro te faz bem,
Abstrai de mim, assim pra ti, essa idéia de querer alguém.
Eu tenho a disposição de poucos pra essas coisas de amor,
Porque nas posições de louco, desde sempre eu sou vencedor.
E cá entre nós, na frase do bem-me-quer é preciso mais que umas belas razões.
Se solta aqui em mim, que eu te ensino o lance dessas emoções.
Dentro de tudo que cabe em ti, até que eu me encaixo muito bem.
É só você sorrir, morder o lábio e dizer: “vem”.
Banco o inconseqüente, aposto até os dentes
E se a sorte não estiver comigo, faço figa pela gente,
Nos sinto existindo até o Sol nascer.
Eu tiro a poeira da Lua, escalo os muros até chegar à tua rua,
Faço pétalas choverem aos seus pés,
E aqueles farrapos da blusa podem ser nossos anéis.
Flutuo na janela pra te desejar uma noite boa,
Sussurro ao vento uma porção de frases à toa,
Que me transportem ao porte merecedor dos sonhos teus,
Atravesso os sete oceanos, de megafone na mão e a plenos pulmões gritando,
Balbuciando as loucas alegrias desse amor primordial,
“Salve, salve, aviso aos navegantes, de todos o mais importante:
- essa parte é pessoal-.


Sim, sim.
Foto do dia do porre de Coca Cola.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Desejos daquela madrugada.

Você me molha com o gosto desse desejo
Envolve-me com a lábia desses lábios fatais
Me prende e aperta entre as pernas mais quentes
Me beija e obriga a querer sempre mais

Eu invado teu corpo com a ânsia de um louco
Dono de uma força hiper voraz
Te parto e me espalho, entre suor e saliva
Preparo os ouvidos para os teus sedentos “ais”

Seguimos dançando entre fronhas e panos
Seduções irreais
Posições mais estranhas, é só pele e sua cama
Parece pequena demais

Pra tamanho desespero que me toma inteiro
E me põe de joelhos
Entre seus joelhos ou mais
E somos bocas e braços, beijos e laços
Quem é quem, tanto faz

Sorrimos do alívio, enganchados pelo amor
Pulmões cheios de paz

E é questão de segundos
No arder do respirar
Recomeçamos a busca
Por um êxtase a mais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nosso cotidiano descomunal.





A minha casa é onde fincam teus pés
A minha cama é onde dormem teus olhos
A minha sala é onde o controle da sua TV está
O meu banheiro é onde sua toalha se estende

Minha saudade vem das formas do seu rosto
E a minha voz só é a minha aos seus ouvidos
Só sou dono do meu corpo quando nele o teu encosto
Só reconheço os beijos meus quando estão em sua boca

Meu riso só tem som de felicidade em tua companhia
Meus livros enfileirados na sua estante
Meus instantes, irmãos dos nossos momentos
Minhas manias carecem das suas implicâncias

Minha angústia só me possui na tua ausência
Minha presença é certeza de te encontrar
Meus fatos nascem casualmente nos teus atos
Até minhas inconseqüências precisam te precisar

Minha camisa só não te veste melhor que eu
Enquanto minhas mãos te caem como luvas
Meu amor é o roteiro que esse teu jeito escreveu
Minha vida segue mesmo entrelaçando a sua.

segunda-feira, 30 de março de 2009

"Vá ás favas, vá plantar batata!"

Ora bolas, não me amola, não me enfarta
Não me telefone, não me mande carta
Ora bolas, vá às favas, vá plantar batata
Desembaça, desencana, desentorta
Não me desacata
Eu não tenho sangue de barata
Eu não tenho suingue de mulata
Eu só sei fazer conta exata
Dane-se quem vier me destratar

Esse amor não ata nem desata
Não ata e nem desata
Não ata e nem desata não

Pelas flores que me deste fico grata
Pelas horas de conversa
De lorota e de cascata
Juro pela Bíblia e pelo Mahabarata
Nunca mais te ver a partir desta data
Faça bom proveito do seu coração de lata
Como o sol minh'alma continua intacta

Esse amor não ata nem desata
Não ata e nem desata
Não ata e nem desata não

sexta-feira, 27 de março de 2009

"Palavras, apenas palavras..." Serão?

As coisas que eu escrevo são só as coisas que eu escrevo.
Nem um ponto final a mais.
As coisas que você pensa a respeito, mesmo quando não lhe dou o direito,
Confesso, não são deixadas pra trás.

A agonia dos que sabem muito é uma lacuna no mundo real.
A bobeira admirável dos que fingem que nada sabem é agonia igual.
Nas entrelinhas desse meu caderno imaginário, preguiçoso demais pra existir,
Eu ensaio a brincadeira ingênua de quem não sabe mentir.

A pretensão de possuir seus olhos e atenção,
Permite que me demore mais que um bocado postergando a intenção,
Que se ainda fosse possível, seria demasiado incrível
Pra um só coração.

Despeço-me então, alegremente, por ter feito toda gente
Imaginar-se dona dessa canção;
E mais que sinceramente, diria cuidadosamente,
De bem, de corpo, de alma e de mente: aceita minha doação.

Quase tudo é tempo.

Eu venho tentando convencer os outros sobre minhas aptidões nada sentimentais.
Mero matemático, quero ser hiato,
Mais um viajante dessas ruas ocidentais.
Em tudo vejo graça,
Sentado numa praça
Onde poodles cheiram folhas de jornais.

Eh... a solidão tem o sabor do saber,
Aquilo que ninguém consegue entender,
Codificado nos teus risos banais.
Eh... achei melhor poder te dizer,
Só porque sei que você não quer viver,
Mais um pecado com esses reles mortais.

Criei as saídas,
Válvulas de escape.
Encapei meus medos
Com relações surreais.
Teus desembaraços,
Donos dos meus passos,
Passo adiante, amor.
Quero mais.

Eh... também não sei quando será nossa data,
Pensando bem, seria uma idéia sensata,
Poder ser teu até o outono passar.
Eh... melhor cê aceitar meu pedido,
Tô caprichando, ensaiei bem o infinitivo,
No infinito desse verbo: amar.


Uma homenagem a Déborah.

terça-feira, 24 de março de 2009

Então...

Te ligo a noite pra contar uma história
Não foi comigo mas podia até ser
Eu vejo o filme aqui na minha memória
Assisto a cada cena acontecer
Dois personagens tão conhecidos
Quem é que não passou por algo assim
Dois namorados colados num love
Flutuam leves num azul sem fim

Começou numa sessão de cinema
A história até nem era nada de mais
E na sequencia teve um telefonema
Falando de coincidencias astrais
Tantos planetas parecidos
E nada disso parecia em vão
Versos soprados bem junto ao ouvido
Era o início de uma nova paixão

A vida sempre tem as suas surpesas
E na verdade o que aconteceu
É que no dia a dia além das belezas
O que é defeito também apareceu
Um disse ao outro: paciência
Tenho desejos diferentes dos seus
Juntos buscamos a justa ciência
De não dizer ao outro um simples adeus

Não vá não vá não vá não vá
Não vá dizer adeus.

sábado, 21 de março de 2009

Hã?







E eu que ando tão calado
Olhar vago semi-disfarçado
Pintando cores sob os tons de lá
Redescobrindo estrelas em seu olhar

E eu que ando aí por essas ruas
Grande coração de joelhos para Lua
Desvendo o tempo que não me pertenceu
E ainda vejo que seu amor sou eu

Eu que ando pelo nome santo
Doce descoberta do mais vão espanto
Escancarando meu mundo por um sorriso teu
Maior amor que o ser que se diz humano já viveu

Nas praças e nos bancos delas
Nossos nomes gravados
Moldura humana, a mais bela tela
Mãos carinhosas de dedos entrelaçados balbuciando espera

Eu que moro em tudo o que você vê
Você que vive em cada pífio olhar
Sentimento mais puro que se pode haver
Conjugamos juntos nesse verbo: amar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Música sem título.

Eu sei que te falei
Até perdi a hora
Escuta meu desabafo
Descompassado agora
Confesso bem baixinho
Pra não me sentir sozinho
Te amo...

Eu perco a chave, o trem
Eu choro noite afora
Eu nego, entrego, espero
Peço: não demora
Entenda que me desfaço
Sem você eu não me acho
É estranho...

Então venha
Quê que você tanto teme
Simplesmente tenha
A porta aberta pra me receber
O mundo espera a nossa história acontecer

Não quero me conter
Eu conto o meu segredo
Dispenso até a paciência de todo medo
"Cê" já sabe a ladainha
Pra não se sentir sozinha
Te amo...

O tempo varre as horas
Dessa longa estrada
A chuva, a casa, a vida
Sem você é nada
Imploro que não se negue
A frase que me despede
Te amo...

sábado, 14 de março de 2009

Blergh!

Porque cura para todo mal está no Hipoglós, Merthiolate e Sonrisal.

Massageie, espalhe e engula.
E pare com essa frescura de achar que se morre de amor!
É tempo de mentes abertas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Minha melhor resposta.

Falo.
Não somente por possuir agora a certeza capaz de controlar o que deve ser dito, mas também pela mesma certeza (eu sei, contraditória) capaz da coragem pra libertar a sequência de letras acanhadas que a garganta traduz pelo coração.
Falo pela infância, pelos barcos, ursos, filmes.
Pelas gotas de chuva que nos banharam e pelas tantas que correram de nossos olhos.
Falo pelo mesmo frio na barriga ao sentir sua mão na minha de novo.
E por inúmeros motivos, sensações e sentimentos que não encontro maneira de descrever.
"Que minha mudez seja facilmente compreendida", não é isso?
Pois bem.
Não há necessidade de repetir todos aqueles votos.
Você é esperta. Sabe o que precisa.

De tudo, me resta a felicidade de saber que algumas coisas podem ser reconstruídas.
Outras, nunca mudam.
Amo você.


Homenagem a Mariana Maria.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"Maktub", meu amor.

E ele segue apaixonado.
Apaixonado pelo voz dela.
Pela boca com sorriso contagiante;
Pelos olhos elétricos;
Pela maneira de amarrar os cabelos.

Apaixonado pela forma que ela mexe o lábio quando está descontente;
Pelos pulos e gritinhos de felicidade ao falar (pasmem!) com a sogra;
Pelo cafuné tão singular...

Apaixona-se cada vez mais quando ela arranca seu boné: "Você tem o cabelo tão bonito... Tira isso!".
Pelo beijo ao acordar.
Pelo toque da cabeça dela aconchegada em seu ombro, inundando seu mundo de paz.

Ele segue apaixonado pela força dela;
Pela paciência, dedicação, inteligência, companheirismo...
Encantado por cada gesto, fissurado em cada curva.
Seu rosto é puro amor.
Seu corpo, um santuário.
Sua alma... complemento da dele.

E ele segue apaixonado.
E ela o ama eternamente.
Agora?
Ele é todo coração.

sábado, 31 de janeiro de 2009

O óbvio.

E mais uma vez: "Sabia-se dela e desfazia-se por ela, cada vez mais inteiro."

Tudo que é pra sempre.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Para Aline

Salve
Saudade!
Só.

Amada menina.