sexta-feira, 27 de março de 2009

Quase tudo é tempo.

Eu venho tentando convencer os outros sobre minhas aptidões nada sentimentais.
Mero matemático, quero ser hiato,
Mais um viajante dessas ruas ocidentais.
Em tudo vejo graça,
Sentado numa praça
Onde poodles cheiram folhas de jornais.

Eh... a solidão tem o sabor do saber,
Aquilo que ninguém consegue entender,
Codificado nos teus risos banais.
Eh... achei melhor poder te dizer,
Só porque sei que você não quer viver,
Mais um pecado com esses reles mortais.

Criei as saídas,
Válvulas de escape.
Encapei meus medos
Com relações surreais.
Teus desembaraços,
Donos dos meus passos,
Passo adiante, amor.
Quero mais.

Eh... também não sei quando será nossa data,
Pensando bem, seria uma idéia sensata,
Poder ser teu até o outono passar.
Eh... melhor cê aceitar meu pedido,
Tô caprichando, ensaiei bem o infinitivo,
No infinito desse verbo: amar.


Uma homenagem a Déborah.

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