tag:blogger.com,1999:blog-65248232794190449932023-11-16T04:12:57.561-08:00As mentiras que eu nunca contei.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-53141869758733490882010-07-08T20:40:00.000-07:002010-07-08T23:31:44.985-07:003 da manhãVocê e suas prosopopeias!<br /> O jeito dramático de me tirar o ar quando tudo que eu mais quero é respirar por teu nome.<br /> Esse rompante misterioso de doar-se completamente ao que o destino, Deus, suas melhores histórias ou tudo isso junto preparou para nos viver, faz cada dia valer a espera dos teus cílios em meus olhos.<br /> <br /> (...)<br /><br /> Tá vendo o seu efeito?!?<br /> Vê como eu fico idiota quando te vejo bem de perto, mesmo tão longe?!?<br /> Ai, ai, ai...<br /> Agora eu não sei o que quero dizer.<br /> E eu tenho muito a dizer.<br /> Sei do meu jeito inócuo de te levar comigo.<br /><br /> (...)<br /><br /> Tic,tac.<br /> Tic,tac.<br /> Tic,tac.<br /> <br /> Relógio ao contrário é sinal do quê?<br /> Eu digo amor.<br /><br /> Nós sabemos.<br /> Melhor: sentimos!<br /><br /> (...)<br /><br /><br /> Eu poderia escrever um livro sobre as coisas que sinto quando você simplesmente fala comigo. Aconte um negócio bem aqui... bem no meu estômago... <br /> Tá, tá. Eu sei que essa não é a coisa mais romântica que alguém pode dizer, mas, mas... Estar perto de você faz o mundo parecer mais perfeito e é como se tudo que pode existir de mais divino acontecesse dentro de mim. Um momento sacrossanto onde o infinito faz sentido e os sonhos tem o mesmo sabor doce e encantador de quando nos enfeitiçamos naquele inverno tão surreal, com fogueiras incandescentes e mãos bailarinas ao som de nossa respiração.<br /> Você é quem eu quero!<br /> Sempre.<br /> Não importa o que aconteça, onde estejamos ou quanto tempo tivermos que esperar. <br /> A verdade berra em uníssono o silêncio perfeito das palavras que não precisamos dizer pra que tudo se resuma na perfeição dos sons que nossos corações fazem quando estamos juntos.<br /> Amor.<br /> Era amor aquela noite.<br /> Foi amor naquela semana.<br /> É amor ainda agora.<br /> Será eterno enquanto o inalterável, o desmedido, o pra sempre existir.<br /><br /> Você tem em mim o que eu conheço por melhor;<br /> Você me tem; em minha total pureza.<br /><br /> Eu te amo, eu te amo, eu te amo.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-49629525054374086502010-02-23T18:35:00.000-08:002010-02-23T20:38:57.787-08:00Desventuras no "Peixe/Índio Barrigudo" (GRS)06:30 <br /> <br /> Acorda.<br /><br /> 07:15<br /><br /> Sai de casa.<br /> Corre, volta.<br /> Cê esqueceu o celular, louca.<br /><br /> 07:30<br /><br /> - Moço, onde eu consigo um táxi por aqui?<br /> - Pergunta a mocinha ali da lanchonete. Ela deve ter o número de algum.<br /><br /> (...)<br /><br /> - Oi, tudo bem? O cara da banca disse que você pode ter o número de algum taxista...<br /> - Ah, tá.<br /> <br /> Sorri, anota, entrega.<br /><br /> 07:35<br /> <br /> Liga.<br /> <br /> - Então... eu tô um pouco longe. Perto do...<br /> - Ah, tá bom.Obg.<br /><br /> Outro número.<br /> Caixa postal.<br /> Volta até a banca.<br /> <br /> - O senhor sabe onde fica o ponto de táxi?<br /> - Não conseguiu o telefone?<br /> <br /> (Ele ainda não havia entendido pela minha expressão facial que eu estava terrivelmente atrasada?)<br /><br /> - Não. O senhor sabe onde fica?<br /> - Segue reto essa avenida, vira a esquerda, encontra a praça, achou.<br /><br /> (A avenida tinha cinco quarteirões.)<br /><br /> Corre, corre, corre, respira.<br /> Corre, corre, corre.<br /> Vai lesma!<br /> Esbarra: ôpa! Desculpa!<br /> <br /> (Corra, Gal, corra!)<br /><br /> 07:45<br /><br /> Ponto de táxi.<br /> Calma, respira, você já encontrou.<br /> <br /> - Oi... Eu.. preciso... esse endereço... cinco minutos... dá?<br /> - Qual é mesmo o nome da rua?<br /> <br /> (Ele aparentava a idade do meu avô, usava óculos e tinha a língua levemente presa -ou aquilo era um sotaque quase italiano-, mas disse tudo o que eu queria ouvir.)<br /><br /> - Entra.<br /><br /> Rua, rua, rua.<br /> Sinal fechado.<br /> Reza estranhíssima e recém-criada pra fazer o sinal abrir.<br /> Calor. Muito calor.<br /> Respira, você já está a caminho.<br /> Rua, esquina, vira, sobe ladeira - enooooorme - desce outra rua.<br /> Chega!<br /><br /> - É aqui mesmo?<br /> - ???<br /><br /> (Cara de 'seu-maluco-o-taxista-é-você-eu-nem-moro-aqui-como-posso-ter-certeza?')<br /><br /> Confere o número.<br /> Alívio.<br /><br /> - É aqui sim. Obrigada.<br /> - Nadaaa... Boa sorte.<br /> - Um bom dia pro senhor.<br /><br /> Calor. Muito calor.²<br /> Respira, se ajeita.<br /> Entra.<br /> Senta, conversa, faz a atendente sorrir, preenche formulário, entrega, aguarda.<br /> <br /> - Glaúcia. <br /> - Oi. Tudo bem?<br /> <br /> Sorrisos. Bom sinal.<br /> <br /> - Então... está com tudo aí?<br /> - Aham. Só não tenho a carteira de vacinação. Isso eu não vejo desde que tinha dez anos... <br /> <br /> (Sorriso amarelo tentando convencê-la de que era mero detalhe)<br /><br /> - Vamos resolver isso agora.<br /> - ???<br /> - Você vai nesse lugar aqui e vão te dar uma nova e blá blá blá.<br /> - Tá bom.<br /> - Depois volta aqui comigo.<br /> - Ok. Tchau.<br /><br /> Anda.<br /> Calor. <br /> Calor dos diabos!<br /> Desce ladeira.<br /> Sol quente.<br /> Atravessa. <br /> <br /> - Ô, seu doido! Tá cego?!?<br /><br /> Desce ladeirinha.<br /> Observa o ladeirão bem na frente torcendo pra que o lugar não fique no alto dele.<br /> Bom... deveria ter criado uma rezinha pra isso também.<br /> <br /> Sobe, sobe, sobe.<br /> Cansa, pára, respira.<br /> Sobe, sobe...<br /> <br /> - Táqueopariu! Nâo chega, não?<br /><br /> Se informa.<br /> Compra Coca. (Cola)<br /> Encontra.<br /><br /> - Oi. A Cida me mandou... (esperando que uma delas entendesse)<br /> - Ah, sim. Carteira de vacinação? (entenderam)<br /> - Aham.<br /> - Vem cá.<br /><br /> Pede documento.<br /> Escreve.<br /><br /> - São três vacinas.<br /> - ??? EU vou tomar?<br /> - Vai. Ali, ô.<br /> - Tem gotinha?<br /><br /> (Não tinha nenhuma gotinha)<br /><br /> Volta.<br /> Entrega papelada com o braço feito queijo suíco.<br /> Fonoudióloga gentil, médico japa com cara de chato, garota gente boa.<br /> Tudo certo.<br /> Casa.<br /> <br /> E começa a confusão.<br /> <br /> Na saída tento descobrir como chegar até a rua X usando um atencioso vovô que me indicou uma descida, uma virada à esquerda e um ponto de ônibus que me deixaria em frente (vamos frisar isso: EM FRENTE) ao teatro.<br /> Desço, viro e cadê ponto de ônibus?<br /> Avisto uma banca de jornal.<br /> Sim, porque jornaleiro e taxista sabe até caminho de formiga.<br /> Me aproximo com a cara mais bacana que eu sei fazer e dou-lhe bom dia de criança precoce que apresenta festival de desenhos nas manhãs do SBT.Ele me olhou por cima dos óculos, abaixou o jornal e fez um gesto com a boca que eu ainda tento qualificar entre 'oi, tudo bem?' e 'vá à merda!'.<br /> <br /> - O senhor sabe onde fica um ponto de ônibus por aqui onde eu possa pegar algum que me leve até a rua X?<br /> - Aaahh... Aqui não tem, não.<br /> - Mas um cara lá em cima me disse que se eu descesse e virasse a esquerda, encontraria.<br /> - Onde você tava?<br /> <br /> (Soou estranho, mas achei melhor responder)<br /><br /> - Eu vim do lugar W.<br /> - Mas o que é que cê tava fazendo lá?<br /> - Pra quê o senhor quer saber?<br /> - Então... só tem ponto de ônibus aqui em cima. Nessa rua até passa um, mas demora. Se você quiser esperar... Ou tá muito cansadinha?<br /> <br /> (Esse cara é estranho...)<br /><br /> - Tô cansada. Vô esperar.<br /> - Tô. <br /><br /> E me deu uma cadeira dobrável verde limão pra sentar.<br /> Ok. O velhinho era meio pilhado (falei que nem aborrecente agora...lol), mas estava um calor infernal e ele havia me oferecido cadeira, água e um pouco de sombra.<br /> Não, eu não sou besta.<br /><br /> - O senhor mora aqui há muitos anos?<br /> - Alguns.<br /> - Conhece o bairro M?<br /> - E precisa morar aqui há muitos anos pra conhecer?<br /><br /> (Velho chato!)<br /> <br /> - ... (cara de paisagem)<br /> Ele riu.<br /> Ou eu tava numa pu** TPM ou queria mesmo bater nele nesse instante.<br /> <br /> - Eu conheço. Vccê pega ônibus tal, desce não sei aonde e lenga, lenga, blá, blá, blá... <br /> - Hã... (O céu tá bonito, né?)<br /> - Mas o quê que cê vai fazer lá?<br /> <br /> (Mas quê isso?!? Ele tava treinando pra repórter investigativo?)<br /> <br /> - Desculpa?!?<br /> - Cê vai passear lá?<br /> - É... (meio atônita com a invasão do desconhecido)<br /> - Ah... sim.<br /><br /> Chega uma moça na banca. Deve ser filha dele.<br /> Os dois começam a conversar sobre as travessuras de uma criança que havia enfiado arroz no ouvido. Era minha deixa.<br /> Saí da cena do vô. <br /> Fiquei só observando os carros e motoristas que passavam.<br /> Conclusão da tese observativa: existem mais motoristas homens que mulheres em Guarulhos. E eles se distraem mais facilmente. ;)<br /> Pára uma Blazer pra pedir informação (também) ao vô.<br /> Essa eu queria ver!<br /> O vô soltou aquele riso de Monalisa pro sujeito e eu quietinha já imaginado que pergunta ele faria.<br /> Fiquei só imaginando mesmo.<br /> O ônibus chegou.<br /> Um detalhe: quando dei sinal, o motorista parou kms longe de mim. Fui virar pra dar tchauzinho pra Tititi de barba branca e meti a cara no poste.<br /> Conclusão da minha insana mente: o véio era bruxo!<br /><br /> Entra no ônibus e surpresa: o motorista é vidente!<br /> <br /> - O senhor passa na rua...<br /> - Passa sim.<br /> <br /> Melhor não contrariar.<br /> <br /> PS: Guarulhos deve ser um grande circo.<br /> <br /> Roda, roda, roda.<br /> Sacode, sacode.<br /> Roda.<br /> Desce.<br /><br /> Desce uma moça comigo e parece estar à procura do mesmo lugar que eu.<br /> Me adianto:<br /><br /> - Oi, você também vai pra rua X?<br /> - Não. Eu tô procurando esse lugar aqui.<br /> <br /> Adivinha que lugar era?<br /> O mesmo onde esfolaram meu braço com as agulhas! <br /> Quando eu digo que existem mistérios indecifráveis em Guarulhos... tsc, tsc.<br /><br /> - Ah, eu conheço. É bem ali, ô.<br /> <br /> Reparem meu grau de informação.<br /> Praticamente uma nativa, né?<br /> Adaptação é tudo, baby! lol<br /><br /> Segue procurando o bendito emprego do bondoso amigo.<br /> Anda, desce rua, sobe rua, tropeça, desvia.<br /> Calor de fritar ovos na calçada...<br /> Acheeeeeiii!<br /><br /> (Iúpiiiii, vivaaaa, fogos e pirotecnia)<br /><br /> - Ooooiii!!!<br /> - Hey! Me achou! Foi difícil?<br /> - Nada... Moleza!<br /> <br /> (Muitos blás, blás, blás depois...)<br /><br /> - Ô: tem uma chave escondida atrás do bebedouro. Você enfia a mão pela janelinha da cozinha, pega e fica à vontade lá.<br /> - Pôxa, fulano... Valeu mesmo!<br /> <br /> (Mais blás, blás, blás e tchau)<br /><br /> PS2: Saí de lá quase convencida a respeito d'um possível futuro político na cidade por conta da quantidade de mãos que apertei em 15 minutos.<br /> Enfim...<br /><br /> Anda, pergunta nome de rua e eis que me deparo com o estádio do Flamengo.<br /> <br /> (Flamengo, meu time, carioca.)<br /> (Flamengo, meu time, carioca, com uma 'sede' bem ali?!? Praticamente do lado da Av. Paulista?!? - eu disse que sou exagerada - Hein?!?)<br /><br /> Ouve cantada, pergunta nome de rua à cabeleleira parada na porta do salão:<br /><br /> - Segue reto aqui e quando você encontrar um barzinho na esquina, vira pra direita.<br /> - Obg.<br /><br /> Anda, anda, anda.<br /> Cantada. (esse bairro faz um beeem pro ego...)<br /> Anda, anda, anda, anda, anda... <br /><br /> - Essa por** de bar não chega nunca, não?!?<br /> <br /> Pensei muuuito alto. <br /> Uma senhorinha me olhou meio torto.<br /><br /> PS3: Por** em São Paulo é tido como um palavrão terrível. Particularmente, acho caral** bem mais estrondoso e feio.<br /><br /> Eu estava cansada de andar, com fome, dor de cabeça por conta do Sol escaldante no meu cucuruto (dá-lhe, vovó!) e desesperadamente louca pra tomar banho.<br /> Dava todos os meus CD's da Britney pela sequência chuveiro-aspirina-pratoGGdecomida-cama.<br /> E God é bom: um mercado!<br /> Yummi, yummi! Batata frita, Coca, chocolate! - eu comecei a malhar, tá?<br /> Não era assim a comida da minha mãe, mas como ela mesma diz: "quem tem fome come até pedra!". <br /> Sensibilize-se aqui, ó: http://blog.controversia.com.br/2008/07/12/para-enganar-a-fome-haitianos-se-alimentam-com-bolachas-de-terra/<br /> <br /> Eis que no auge de minha fadiga: encontrei a casa do amigo!!! <br /> Amém de joelhos!<br /> <br /> Maaaasss (história comprida sempre tem um mas assim, né?)... <br /> A sabedoria do povão diz que não se deve ir com tanta sede ao pote.<br /> Poizé. <br /> Eu fui.<br /> Sedenta pela sequência acima descrita, enfiei a mão, o braço e toda minha 'estabanadez' pela janelinha da cozinha e derrubei gostoso o molho de chaves!<br /> <br /> Gritem comigo: "Nãããããããããoooo!!!"<br /><br /> Paciência.<br /> Não sou de lamúrias.<br /> <br /> Olho em volta... <br /> Alguma coisa deve servir pra tentar pegar as chaves do chão.<br /> Hum... balde...vassoura...<br /> Montei meu aparato: encostei o balde (de plático! olha a arte!) na parede e subi com a vassoura empunhada como uma arma!<br /> Acontece que enquanto me sacrificava pra abrir a porta do paraíso, nem percebi que os olhos da vizinha dele me secavam da varanda.<br /> Adivinharam?<br /> Não?<br /> <br /> Pois bem!<br /> A muié pensou que eu estava descaradamente assaltando a casa do fulano!<br /> E a criatura começou uma sessão de pigarros daquele tipo 'eu-tô-aqui-viu?', que evolui pra uma tosse de tuberculoso do tipo 'se-você-não-desistir-eu-ligo-pra-polícia!".<br /> Olhei pra ela. <br /> Encarei só pra ver se ela ia sentir medo de mim. (Who's bad?) lol<br /> Ela se intimidou um pouquinho.<br /> Sou coração mole; deu pena.<br /> Abri o jogo.<br /> Expliquei a situação.<br /> Ela desconfiou mas me deu uma colher de chá quando avisei que ligaria pro fulano avisando que eu tinha feito meleca.<br /> De um jeito muito doido acabei foi conquistando a moça e ela resolveu descer pra me ajudar.<br /> E feito.<br /> Estica de cá, puxa dali e pimba! A chave!<br /><br /> Pessoas... eu queira beijar ela!<br /> Chuveiro-aspirina-pratoGGdecomida-cama aqui vou eu!<br /> E God é good!<br /><br /> Tantas horas depois de tudo realizado, chega minha hora de voltar pra casa.<br /> Ligo pro fulano, agradeço, conto a bagunça da chave e depois de ouvir todo o punk melódico do meu dia ele solta:<br /> <br /> - Pô! Mas eu não disse que tinha uma cópia embaixo da escada?!?<br /><br /> Fiódaputa.<br /> Agradeço.<br /><br /> Arrumo a bolsa.<br /> Vou-me.<br /> Pego o caminho de volta.<br /> E enquanto observo os desenhos engraçados que as nuvens formam (alguém já viu um Papai Noel deitado numa prancha de surf segurando uma tangerina com uma das mãos? - eu vi!) acredito mesmo que Guarulhos é uma cidade caoticamente divertida, com pessoas gentis, taxistas 1/2 caducos, jornaleiros bruxos, motoristas videntes, coincidências gratificantes e vizinhas observadoras e corajosas.<br /> Acho que vou gostar de viver ali.<br /><br /> The end.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-86460923445052629222010-02-21T18:27:00.000-08:002010-02-21T18:34:41.701-08:00NecessidadezíssimaQuero você.<br /> Quero perto.<br /> Quero agora.<br /><br /> Não nos negue.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-61699220693406919542010-02-07T14:06:00.000-08:002010-02-07T14:43:07.797-08:00O cabelo é bom. O coração, nem sempre.Eu não gosto de hipocrisia.<br /> Eu não gosto de gente covarde.<br /> Eu não gosto de falta de bom senso.<br /> <br /> O que eu faço com espécies da sua laia, hein?<br /> Essas coisas inumanas que rastejam pelos cantos da vida procurando brilho nas estrelas dos outros; que são incapazes de reconhecer o que a tecla SAP da grandeza interna traduz a respeito da dignidade; que precisam (por falta de alternativa inteligente) ser condizentes com o senso comum mais inadequado a fim de se sentirem um pouquinho menos insignificantes.<br /> Você não mete medo.<br /> Nem dó eu sinto.<br /> É só um grande asco.<br /> As paredes limitadas das suas idéias fracas não conseguem sequer conter seu desespero e me permitem enxergar claramente a incapacidade de evolução dessa coisa esquisita na qual o tempo, as oportunidades perdidas, as mágoas ou qualquer outra desculpa que queira experimentar te transformou.<br /> É repugnante perceber que possuir voz serve somente para lhe fazer vibrar as cordas vocais. <br /> Não acredite nem por um decreto que de alguma maneira consegue me atingir.<br /> A razão verdadeira é que eu simpatizo com esse troço chamado justiça.<br /> Ah! Tem mais!<br /> A ilusão é péssima conselheira e como eu sou uma pessoa beeeem bacana faço o favor de relembrar: você NÂO BANCA O MEU SIM pra qualquer tipo de discussão.<br /> Não, não é pretensão minha.<br /> É burrice sua.<br /> Afinal, convenhamos: argumentos sólidos podem ser derrubados, idéias podem ser renovadas e até algumas atitudes indecentes podem ser convertidas; mas pra diarréia cerebral só há um remédio, pessoa: descarga!<br /><br /> Resumo do rock: minha cabeça não é degrau nem pra quem amo. Quiçá pra quem desprezo.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-76090679780583944662009-12-29T18:23:00.000-08:002009-12-29T18:28:25.442-08:00"Você tem que apertar o play, cara!"A gente tem de ter presença na quadra.<br />Como uma onça; não como um chimpanzé.<br />O chimpanzé balança os colchões o dia inteiro pra conseguir.<br />A onça se movimenta com total indiferença no seu caminhar sexy e vagaroso.<br />Eu?<br />Jogo como uma onça!Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-72360973126386072472009-11-14T14:07:00.000-08:002009-11-14T14:10:43.717-08:00Até breve.Eu nunca me esquecerei de você.<br />Nem daquelas tardes nas quais a peraltice de minha infância carecia e reclamava teus cuidados tão gentis.<br />As muitas horas que passei ouvindo seus sinceros clamores pra que eu mantivesse os chinelos nos pés. Ou as outras tantas em que sua voz e uma levíssima ameaça de entregar minhas travessuras à mainha, embalavam toda minha molecagem.<br />““- Bota o casaco, minha filha!" ;” – Tá com fome, meu anjo?” ;” – Desce daí, menina!” – eram frases tão casuais quanto a saudade que hei de manter agora.<br />Você me ensinou tudo o que um bom coração precisa saber pra alcançar a paz.<br />A humildade sem submissão, a bondade livre de interesses, a gentileza sem exibicionismo, o amor simples e puro.<br />Você foi muito mais do que “a vó que cozinhava ovo sem gema pra mim”, ou que fazia o sinal da cruz na minha testa todas as vezes que precisei partir.<br />Você me acompanhou, amparou e protegeu muito além da delicadeza que eu nem sempre pude perceber e rabiscou algumas das mais importantes linhas desse projeto que vive se aperfeiçoando.<br />Você foi a bonequinha de louça que conseguia derrubar gigantes com o sorriso mais doce e otimista do mundo. <br />Que acreditava no bem, pelo fato pueril dele compor a parte mais linda dessa delícia que atendia pelo nome de Zilda. <br />Vovó, pra os mais íntimos.<br />Eu chorei um tanto na tarde do dia 15 de outubro de 2009.<br />A sensação foi a de que um pedaço da minha história estava sendo apagado.<br />Sensação absurdamente tola.<br />Você não se apagou; você jamais se apagará.<br />Enquanto eu viver, algumas das tardes terão aquele pôr-do-sol fascinante e um gostinho dos doces que ficavam escondidos num cantinho da gaveta, só me esperando chegar.<br />E em tardes assim, vovó, você permanecerá viva.<br />Em mim, e em tudo o que eu possa fazer.<br /><br />Eu te amo, minha bonequinha.<br /> Descanse em paz.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-91474354163599953822009-09-06T16:16:00.000-07:002009-09-06T17:41:54.340-07:00Ligue os pontos.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQmOirW41FM6oSfNKlW4n9piP1Zh991aJIHUyBraIeE38rnydm4t1dfX6NT9JSK3b5z7SqXR2Rh-mrTAdplpn-yyMB9oIk_73iG4GJ9cfRQW_YvYYmqJ3Ju2iO5IxfthjrjaorvxddTY/s1600-h/Gaal.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 271px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQmOirW41FM6oSfNKlW4n9piP1Zh991aJIHUyBraIeE38rnydm4t1dfX6NT9JSK3b5z7SqXR2Rh-mrTAdplpn-yyMB9oIk_73iG4GJ9cfRQW_YvYYmqJ3Ju2iO5IxfthjrjaorvxddTY/s400/Gaal.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378501054535277890" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O Sol pra Lua<br />Saia pra nua<br />Asfalto pra rua<br />Remédio pra cura<br /><br />Merthiolate pro corte<br />Trevo pra sorte<br />Sul pro Norte<br />Noiva pro dote<br /><br />Havaianas pro pé<br />Cabeça pro boné<br />Bola pro Pelé<br />Acento pro é<br /><br />E pra quem eu...?<br />E pra quem eu...?<br /><br />Dedo pro violão<br />Desejo pra paixão<br />Artéria pro coração<br />Calor pro verão<br /><br />Ondas pro mar<br />Canção pra ninar<br />Ladrão pra roubar<br />Voz pra falar<br /><br />Túnel pra fugir<br />Carteira pra dirigir<br />Sono pra dormir<br />Emoção pra sentir<br /><br />E pra quem eu...?<br />E pra quem eu...?<br /><br />Água pra beber<br />Flor pro bem querer<br />Carta pra remeter<br />E pra quem eu? E pra quem eu?<br /><br />Eu só se for pra você.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-40172350516985965492009-09-03T21:29:00.000-07:002009-09-03T22:15:45.502-07:00Parênteses.“A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.”<br /><br /> (VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. 7º edição, Ed. Brasiliense, 1993, p.7)<br /><br /><br /><br /> A um primeiro olhar a descrição de Valls sobre ética pode parecer simplória e até divertida por sua forma volúvel, porém, mesmo grandes (e pomposos!) filósofos encontraram-se diante da mesma reação em cadeia que essa explicação provoca.<br /> O conceito atual de ética a determina como conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.<br /> Mas o que são valores morais?<br /> São iguais em toda parte?<br /> Fazendo parte da definição de ética, podem ser igualados a ela?<br /><br /> Os valores morais são definidos como tendências conforme as tradições e costumes grupais; portanto, levando-se em consideração a infinidade de grupos sociais do planeta, é evidente que não são iguais em toda parte.<br /> E embora definidas etimologicamente como palavras sinônimas, (ética, do grego ethos com seu correlato no latim morale = conduta, ou relativo aos costumes) demonstro aqui suas diferenças:<br /><br /> Ética é princípio, moral são aspectos de condutas especificas;<br /> Ética é permanente, moral é temporal;<br /> Ética é universal, moral é cultural;<br /> Ética é regra, moral é conduta de regra;<br /> Ética é teoria, moral é prática.<br /><br /> Moral apenas complementa o conceito de ética, que é muito mais complexo e abrangente.<br /> Aristóteles foi um exímio pensador em sua busca por uma definição mais palpável sobre o tema. Escreveu em sua obra “Ética a Nicômaco” a seguinte explicação:<br /><br /> “A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediana, isto é, a mediana relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. E é um meio-termo entre dois vícios, um por excesso e outro por falta; pois que, enquanto os vícios vão muito longe ou ficam aquém do que é conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude encontra e escolhe o meio-termo.”<br /><br />(Aristóteles, Ética a Nicômaco, São Paulo, Abril S.A. Cultural, Col. “Os Pensadores”)<br /><br /><br /> Inegável o brilhantismo de tal filósofo ao comparar ética a uma virtude suprema: ao meio-termo que torna capaz a escolha racional.<br /> Daí surge o ponto exato no qual a ética busca amparo na esfera jurídica, pois a racionalização da reflexão comportamental é (ou deveria ser) a base do Direito.<br /> Quando é ética e moral tornam-se antagônicas, sem possibilidade de abstrair de si soluções, a discussão é levada a contexto jurídico, que serve como o mediador artificial das relações.<br /> Esse tipo de situação pode servir de paradigma para exemplificar uma das ramificações da ética: a profissional.<br /> Vejamos: quando uma discussão é levada a campo jurídico para busca de soluções, o mediador deste conflito deverá ser totalmente imparcial quanto ao problema, livrando-se de seus valores morais e mergulhando no código de ética que sua profissão estabelece para conseguir uma conclusão realmente livre de opiniões possíveis de favorecimento a quaisquer das partes envolvidas. A conclusão deve ser racionalizada. Deve possuir a descrita mediania de Aristóteles para um consenso “justo”.<br /> A ética, mui difícil para uma explanação, é fundamental (embora pouco empregada atualmente) para um convívio verdadeiramente inteligente entre tantas formas diferentes de se ver o mundo.<br /> É, pois, uma das formas inquestionáveis de introdução à civilização intencionada.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-63464154827690871532009-08-29T12:46:00.000-07:002009-08-29T13:03:05.613-07:00Sunday.E eu sinto falta do seu rosto.<br /> E agora eu corro cego, como se o Sol estivesse em meus olhos.<br /> Não consigo explicar.<br /> Noite passada eu vi o fogo das palavras.<br /> Aquele tipo de dor que nunca dói.<br /> Aquele que você odeia amar, foi feito pra você.<br /> E é mais uma insuspeita tarde de domingo.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-17518866706055058262009-08-09T19:13:00.000-07:002009-08-09T19:16:22.398-07:00O "material".“O que eu vou dizer?”<br /> “Que cara eu vou mostrar?”<br /> “Será que vão me pôr pra correr de lá?”<br /> Essas foram as inseguras frases que me corriam o cérebro quando decidi mostrar minhas inventivas histórias ao editor-chefe do jornal local.<br /> É bem verdade que adoro escrever.<br /> O gosto pelos contos, pela dimensão onde a vida é livre (e a caneta ainda mais) me acompanha desde muito cedo.<br /> É certo também o sucesso (às favas com a modéstia!) que minhas idéias fazem no grupinho de amigos e até no de “conhecidos por meia hora” que cruzo pelo caminho.<br /> “Ora bolas! Mas se as pessoas (que não são seus parentes ou que te devem dinheiro) gostam dos textos, qual o problema, Senhor Escritor?” – indagam meus fiéis leitores.<br /> Como sempre, estou pronto para redargüir: O problema, estimado leitor, é que sou humanóide! E como tal, tendo a tornar tarefas simples em incumbências desesperadoras, durante as quais perco o apetite, o sono e até as chaves de casa.<br /> E que atire a primeira barra de chocolate (bem melhor do que pedras, não?) aquele que nunca passou por uma situação dessas!<br /> Enfim... Passados os meus momentos iniciais de tensão (amparados por uns dois litros de chá de camomila), eis que a interrogação imensa paira em minha – já dolorida – cabeça: sobre o que discorrer?<br /> Sim, porque pra quem já teve a capacidade (leia falta do que fazer) de expor seus pensamentos sobre os assuntos mais improváveis e distintos possíveis, escolher um tema não é de todo fácil.<br /> Vocês gostam de exemplos, não?<br /> Pois não me faltam: o Senhor Desocupado de Plantão já emprestou sua distinta elocução à temas como ‘A importância do bocal d’uma Bic em dia de prova’, ou ao poético ‘Os sentimentos de uma cadeira’, e quem sabe ainda ao aclamado ‘A vida não é um filme da Sessão da Tarde, garota!’.<br /> Mas não conto apenas contos “inúteis”.<br /> Aos leitores adeptos do intelectualismo, abro o leque de opções que abrangem minhas apreciações perspicazes acerca de assuntos pouco mais contemporâneos, tais quais a economia, política, sociedade e afins.<br /> Bem, agora que provei (provei?) que consigo (e gosto!) de escrever sobre tudo que se passa em minha inquieta mente, o leitor há de compreender minha posição dúbia.<br /><br />(15 minutos depois...)<br /><br /> Sabe do quê mais?<br /> Agora me dou conta que não preciso mais escolher um tema!<br /> O tema é a própria falta dele, entendem?<br /> Eis que ao me permitir passear pelas muitas vertentes que a imaginação me presenteia, percebi a quantidade (e qualidade – às favas com a modéstia parte II ) das palavras que amarrei nesse desabafo.<br /> Ah... Sinto-me satisfeito!<br /> Engraçada essa manifestação cerebral que expus... Prova cabal de que até mesmo quando não sei escolher o que dizer, há o que ser dito!<br /> Coitadinha da minha mãe... Agora que já acabei o que nem sabia que tinha iniciado e descobri essa aptidão de não fechar a matraca nem por poucos minutos, ela vai dormir com os ouvidos transbordando as minhas idéias.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-12728129674984016012009-08-02T05:55:00.000-07:002009-08-02T05:59:43.196-07:00Eu conto.Existem momentos na vida de um homem que ele precisa tomar atitudes drásticas!<br />Não, caros leitores (eu os possuo?), eu não fui numa seita religiosa que prega o fim do mundo e incentiva/obriga seus discípulos a doarem até os dentes.<br />Tampouco esgotei minha caixa d’água de paciência com minha estimada sogra e a deixei ‘escorregar’ do 50º andar. (Sr. Escritor com carinha de criança traquina que quer aprontar...)<br />O fato é que depois de muito pensar, tomei senso de que as mulheres não sabem o que querem!<br />“Ora bolas, Sr. Desocupado que escreve bobagens, isso todo mundo sabe!” - é o que você, meu empolgante leitor, há de dizer.<br />Pois eu retruco: (adoro retrucar) as mulheres são umas loucas e eu tenho provas cabais desses distúrbios psíquicos, hormonais, culturais, menstruais e mais todos os ‘ais’ que possa atribuir ao seres escalafobéticos que qualificamos estupidamente de sexo frágil.<br />Tudo começou com a Ana.<br />Até aí tudo bem, tudo começa com ela mesmo. (te amo, mô! =D)<br />Eis que numa bela tarde de domingo, Ana me aparece toda carinhosa cheia de diminutivos fofos aos meus ouvidos carentes e me fez prometer minha singela companhia para um passeio no shopping na certeza (reitero: CERTEZA!) da compra de uma bolsa “linda, maravilhosa, perfeita, fashion, e que combina com aquele vestidinho que você adora, amor”.<br />Confesso que “o vestidinho que você adora” me influenciou.<br />E lá ‘fomos’ nós!<br />“Amor, eu vô até a banca enquanto você compra a bolsa, tá?”<br />“Nananinanão! Você prometeu que viria comigo!”<br />“Mas...”<br />E ela lançou aquele olhar que as mulheres com quem a gente se casa parecem aprender com nossas mães, repreendendo minha tentativa de decisão.<br />Cedi.<br />Chegamos a tal loja e uma moça simpática e disponível (como quase toda vendedora) veio nos atender.<br />Ana apontou pra bolsa como uma criança aponta pra um arco-íris de doces. Os olhinhos brilhando tanto que me fizeram sentir uma ponta de ciúmes daquele objeto inanimado com fivelas.<br />Minha postura? <br />De pé, dividindo minha atenção entre as dezenas de respostas diferentes pra pergunta que ela não se cansava de repetir (“Quê que você acha, gato?) e um vendedor que batia nas minhas costas me chamando de ‘amigão’ e perguntando se não iria levar nada pra mim.<br />Quando enfim, acreditei que tudo estava resolvido, que poderíamos pegar um cinema e relembrar a época de namoro, aconteceu o inesperado, o inacreditável, tudo aquilo que eu menos desejava naquele momento: ela avistou outra bolsa na vitrine!<br />“Aaaaahhh, amooorr... olha que liiinda!!”<br />(Sr, Escritor de dedos – inclusive os dos pés – cruzados rezando pra que fosse uma ilusão de ótica)<br />“Ah, gatinha... é quase igual... essa aí ta tão bonita...” – tentei.<br />Não teve escapatória ou reza que desse jeito!<br />Ficamos por mais de duas horas (festa pra ela, tédio pra mim) no meio de bolsas, carteiras, sandálias e toda essa parafernália que envolve o universo feminino.<br />Saí de lá me sentindo a Luluzinha,<br />No final das contas, voltamos pra casa com os bancos traseiros lotados de sacolas, um convite mais do que aceito (pro meu desespero!) feito pela vendedora através do gentil ‘voltem sempre’ e a certeza de que no que diz respeito a acessórios pra complemento da indumentária do mulheril, elas não tem certeza de nada.<br />Mas se bem que agora... depois de ver o sorriso lindo de felicidade no rosto da minha amada e receber um abraço/pulo no pescoço seguido de ‘você é o melhor marido do mundo’, eu até faço idéia de qual será o programa pro próximo final de semana.<br />E olha... não é que ela ficou mesmo linda?!?Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-22353681064873679932009-07-16T20:14:00.001-07:002009-07-16T20:17:06.986-07:00Aquele negócio chamado sogra.Não, eu não gosto da sua mãe.<br />Não é só porque sempre que ela vem nos visitar eu preciso dormir no sofá.<br />Até porque é ridículo acreditar que ela acredita que a gente ainda não transa.<br />Nem é pelo fato simples (e irritante!) dela não se preocupar nem por um segundo se eu estou assistindo o jogo ou o telejornal e trocar pro canal da novela mexicana.<br />Outra coisa que me dá nos nervos é aquela choradeira depois de ver o “Ruan beijar a Maria da Dores na frente da Dorotéia”. <br />Ela não teve adolescência, não?<br />Não aprendeu o que toda mãe ensina às filhas de treze anos? Que homem nenhum presta e que pouco se importam com as necessidades femininas, principalmente quando essas necessidades partem da própria esposa?<br />(você sabe que eu deveria ser estudado, amor. Inclua-me fora desse percentual de machistas, irresponsáveis e insensíveis. Te amo, bebê. =D).<br />Nem é por isso que eu não gosto da sua mãe.<br />Tudo bem que ela bebe meu iogurte especial, tira minha cerveja da geladeira, não dá descarga quando sabe que eu vou usar o banheiro em seguida, dá meu sapato de couro italiano pro Rex (traidor!) brincar e ainda faz minhas gravatas de guardanapo.<br />Nem ligo se ela me acha um inútil, um assalariadozinho de merda, preguiçoso e mal educado.<br />Também não dou bola quando ouço ela cochichar pelos cantos que você merecia coisa melhor, que eu deveria trocar de perfume porque o que uso cheira à banheiro público, que eu sou o homem mais mulherengo do universo, que tenho amantes até dentro dos bolsos e caio aos pés de qualquer uma que me dê bola (morra de inveja, Tiago Lacerda! Pra minha sogra, eu sou O cara!).<br />Eu não gosto da sua mãe, amor.<br />E não é por essas coisinhas banais da nossa pacífica (eu mereço o Oscar por essa!) convivência.<br />Eu não gosto da sua mãe por um motivo muito simples: <br />Desconfio mesmo; que ela não gosta de mim.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-81806611069966189812009-07-10T20:22:00.000-07:002009-07-10T20:23:49.221-07:00Pelo Rex.O fato d’eu estar lhe enviando essa carta nada tem a ver com vontade de saber de ti.<br />Ou sequer saber se deseja saber de mim.<br />Tem é que aquela sua sandália de salto agulha ficou aqui em casa e não me deixa dormir.<br />Não, não pense que ela me traz lembranças maravilhosas! Nem que eu fico, às vezes, no escuro do quarto olhando aquele salto 15 e acreditando que logo logo você entra pela porta e diz pra eu te lembrar o horário do médico amanhã.<br />Ora bolas, é só uma sandália!<br />Claro que ela fica linda em qualquer uma. É óbvio que quase toda mulher tem aquela curvinha do pé um tantinho assim mais acentuada.<br />Não durmo com sua sandália porque acho estranho algo que não me pertence permanecendo em meu quarto.<br />Sou uma pessoa íntegra! Não é meu? Não quero.<br />Ah, sim! Aproveitando a oportunidade, é bom avisar também sobre sua calça jeans.<br />É... Aquela sim... Que deixa as curvas do seu corpo completamente irresis... digo, bonitinhas.<br />Como assim, o que é que tem? <br />Tem que eu preciso comprar roupas novas e sua calça pendurada em meu cabide ocupa muito espaço entre minhas coisas.<br />Por que não acredita? <br />Eu preciso, sim!<br />E nem adianta morder a parte direita e inferior dos lábios, como você sempre faz quando está nervosa.<br />Eu escrevo porque o assunto é fundamental para o bom funcionamento do meu lar sem você e seu banho pelando de quarenta minutos. Sem todo aquele seu romantismo depois de assistir comédia romântica na Sessão da Tarde, ou sem seus desfiles de lingeries novas pela casa.<br />Sem o jeito como a mesa do café da manhã era posta... com os guardanapos dobrados e uma florzinha singela no centro. Sem suas gargalhadas e olhares... sem seus beijos...<br />Bom, enfim!<br />Você ainda esqueceu um par de meias, uma escova de cabelo (aquela que você usava pra dar mais maciez), um pote de creme (o cheiroso, que você sempre usa antes de vir se deitar) e uma coisa que parece uma meia-calça.<br />É bom que venha buscar suas coisas.<br />Como disse, preciso de espaço e seus pertences não me deixam à vontade.<br />Mas é bom que você venha rápido, muito rápido. Correndo mesmo!<br />Urgentemente depressa!<br />É que além de tudo que eu disse... eu acho que o Rex tá com saudade.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-31408349854552512132009-06-21T19:29:00.000-07:002009-06-21T19:43:32.286-07:00Um (nada) doce diálogo.-E então... pensou em minha sutil (como elefante) proposta?<br />-Sim...<br />-"Os miseráveis não tem outro remédio senão a esperança." - Willian Shakeaspeare.Com minha singela aprovação.<br />-Ooh God... É apelar demais. (risos)<br />-"Apelar"? Essa doeu.<br />-Estou falando em relação ao Willian Shakeaspeare. Ele é perfeito. Bom... preciso ir. Até já discuti com minha mãe.<br />-E minha resposta? Ou qualquer resquício dela...linda. Tão linda que eu se eu pudesse chamá-la minha, ao menos por segundos, seria feliz o suficiente para mantê-la em minha memória eternamente. (Não é Shakeaspeare. Sou somente eu.)<br />-Eu sei que você é capaz disso e muito mais.<br />-Leio isso como um sim?<br />-O que eu direi?<br />-Não peço muito, você sabe. Concorde com o pouco que espero e vejamos quão maravilhosa a felicidade pode se mostrar nos minutos em que estivermos à sós.<br />-Eu... tenho que ir.<br />-Eu não vou viver pra sempre.<br />-Eu menos.<br />-Não me deixe no vão da incerteza. Isso até eu sei que não mereço!Você... não quer... é isso?<br />-Não parece certo... Depois nos falamos.<br /><br />E deu-me beijos.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-25972092017506644432009-06-19T21:30:00.000-07:002009-06-19T21:35:45.409-07:00Advérbio de intensidade.Mais uma tarde na eternidade dos seus olhos em mim<br />Mais uma metade dessa perfeita verdade sem fim<br />Mais um horizonte de primavera banhando minhas canções<br />Mais do que duas esferas protagonistas destas emoções<br /><br />Mais que dois amantes esperando pelo doce do pecado<br />Mais que diamantes dos pescoços arrancados<br />Mais que as virtudes no coração do pecador<br />Mais, muito mais do que se pode traduzir pela palavra amor<br /><br />Mais do que a procura vã pela boca ausente<br />Mais do que o calor dessas noites que meu corpo sente<br />Mais do que a loucura de ver razões correndo atrás de sentidos<br />Mais do que as delícias que me sussurram aos ouvidos<br /><br />Mais do que o inesperado que me espera nessas ruas<br />Mais do que as tuas avenidas, bairros, vielas e luas<br />Mais do que o desejo de poder te desejar livremente<br />Mais que esses olhares curiosos estudando a gente<br /><br />Mais do que as manhãs que ainda estão por vir<br />Mais do que tuas broncas que ainda hei de ouvir<br />Mais do que os carinhos que tuas mãos me doarão<br />Mais que as batidas descompassadas do meu coração<br /><br />Mais que a saudade da amada do soldado em combate<br />Mais que o devaneio dos indesejados embates<br />Mais que o arrependimento por tanta insensatez<br />Mais que os disfarces ruborizados, reforçando a timidez<br /><br />Mais que os absurdos do planalto<br />Mais do que a contemporaneidade do asfalto<br />Mais do que a liberdade dos nossos sonhos<br />Mais do que as histórias que te proponho <br /><br />Mais do que qualquer outro conto real<br />Mais do que todo esse teu charme natural<br />Mais do que as verdades que eu sempre alcancei<br />Mais do que as mentiras que eu nunca contei.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-64828630619929897402009-05-27T18:09:00.000-07:002009-05-27T18:21:18.278-07:00Minha."It's a friday, baby"<br />E eu me sinto tão mal<br />Tão despido, invisível, moderno, natural<br />"It's a payday, baby"<br />Desconsidere a razão<br />Nadando num copo de whisky<br />Pelo sim, pelo não<br /><br />Só não me venha com 'talvez'<br />Que eu sou amante da praticidade<br />Não me fale do seu barco <br />Ou da tempestade<br />Que invade sua cama<br />Numa noite como essa<br />Quero te arrancar um sim<br />O resto não me interessa<br /><br />Já é sábado, baby<br />"5 o'clock of morning"<br />Com você na cabeça e no telefone<br />Palavras de desejo<br />Expurgadas ao léu<br />Nessa farsa teatral<br />Represento o teu papel.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-10279265628146710442009-05-25T18:04:00.000-07:002009-05-25T18:12:46.510-07:00É o que me interessa - LenineDaqui desse momento<br />Do meu olhar pra fora<br />O mundo é só miragem<br />A sombra do futuro<br />A sobra do passado<br />Assombram a paisagem<br />Quem vai virar o jogo e transformar a perda<br />Em nossa recompensa<br />Quando eu olhar pro lado<br />Eu quero estar cercado só de quem me interessa<br /><br />Às vezes é um instante<br />A tarde faz silêncio<br />O vento sopra a meu favor<br />Às vezes eu pressinto e é como uma saudade<br />De um tempo que ainda não passou<br />Me traz o teu sossego<br />Atrasa o meu relógio<br />Acalma a minha pressa<br />Me dá sua palavra<br />Sussurre em meu ouvido<br />Só o que me interessa<br /><br />A lógica do vento<br />O caos do pensamento<br />A paz na solidão<br />A órbita do tempo<br />A pausa do retrato<br />A voz da intuição<br />A curva do universo<br />A fórmula do acaso<br />O alcance da promessa<br />O salto do desejo<br />O agora e o infinito<br />Só o que me interessaCoração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-9957648031935637242009-05-23T18:37:00.000-07:002009-05-23T18:40:49.983-07:00Um pouco de drama.Ruas escuras e molhadas<br />A chuva já passou<br />No relógio é madrugada<br />Mão no bolso<br />Fora da calçada<br />Pisando em poças <br />Pra espalhar a água<br />"I'm singing in the rain"<br />Sem destino certo<br />Sem conhecer ninguém<br />A fundo, no fundo<br />É fim de meu mundo<br />Ou metade do tal.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-61606987275512142992009-05-22T17:39:00.000-07:002009-05-22T17:44:50.838-07:00d..bMais que isso - Ana Carolina.<br /><br /> Pra você ouvir tudo que eu quero dizer hoje.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-44769066155365616832009-05-18T18:57:00.000-07:002009-05-18T19:06:36.245-07:00De tarde.Espaço quadrado, retrato emoldurado<br />Não quero te olhar nunca mais<br />Verdade sagrada, parede pintada<br />Folhas de jornais<br />Silêncio indiscreto em voz de concreto<br />Denunciando assim<br />Mentiras sinceras em roupas modernas<br />Vitrine do erro de mim<br /><br />Papel amassado, te jogo ao lado<br />Muito pouco pro que quero dizer<br />Te olho, comparo, te visto e saio<br />Sem certeza do que vou fazer<br />Essa vida, menina, te torna minha sina<br />Sou incapaz do teu não<br />Espero o momento, te conto em segredo<br />Segundos pra tocar tua mão<br /><br />Me toma, me entende, digere, espera<br />O sabor considerar razão<br />Te torna meu elo que eu não desespero<br />No ensaio da solidão.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-3396919872850742792009-05-14T07:21:00.000-07:002009-05-14T07:23:37.383-07:00Conjuga-me.Eu confio<br />Tu confias<br />Ele confia<br />Nós confiamos<br />Vós confiais<br />Eles confiam<br /><br />Que bando de ingênuos, não?Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-35209304476613584812009-05-09T12:14:00.000-07:002009-05-09T12:45:38.117-07:00Seis milhões de zeros sorridentes.Quando alguém indaga a sua sorte no amor, você recorre ao velho ditado no qual o jogo é o melhor substituto?<br />Que seja...<br />Dúvida: o contrário do ditado também é válido?<br />"Azar no amor, sorte no jogo"?<br />Se afirmativa a resposta, questiono:<br />Até quando é cabível de sustentação tal clichê?<br />Exemplifico: se um determinado sujeito briga com a namorada e em seguida faz uma aposta na Mega Sena, voltando a ficar numa boa com a garota duas horas depois da impressão do seu bilhete, então...<br />a)ele se dá bem com a gatinha e chega ao final do mês sem um tostão, ou<br />b)ele se dá bem com a gatinha e compra uma mansão com carro do ano na garagem no final do mesmo mês?<br /><br />Até que ponto a sorte dura?<br />Voltar "às boas" com a namorada anula imediatamente a possibilidade de faturar aquela bolada histórica?<br />Ou a sorte perdura (tornando-se amabilísima) até a hora das bolinhas serem sorteadas?<br /><br />Bem... eu não sei.<br />Mas só pra garantir já fiz minha jogada.<br />E amor... te ligo depois do sábado.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-53330564740252315842009-05-05T21:05:00.000-07:002009-05-05T21:07:55.664-07:00Baboseira.Eu sei gargalhar.<br />E eu rio da sua cara.<br />Na sua cara.<br />E sabe o que é mais engraçado?<br />Você me levou a sério.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-16340087658846309842009-05-03T19:30:00.000-07:002009-05-03T19:35:39.219-07:00Ai, ai... =)Ela percebeu que estava <br />Já na porta do elevador<br />Se recusou a continuar<br />Deu meia volta no corredor<br /><br />Decidiu que não iria mais<br />Nem na rua da desilusão<br />Fez desse fato um ritual<br />Pra abrir outra porta do coração<br /><br />Dói assim <br />Um amor que vem, outro amor que vai<br />Ai ai ai ai ai <br />Pode ser a primeira vez<br />Ou última vez<br />Ai ai ai ai ai <br /><br />Em algum lugar da boemia<br />Ele ali imaginou uma canção<br />Ao enxergar ela passar<br />Bebeu outro gole de ilusão<br /><br />Feito um milagre naquele momento<br />Ele se cansou de olhar pro chão<br />Se recusou a lamentar<br />E abriu outra porta do coração<br /><br />Dói assim, dói assim...<br />Ai ai ai ai ai.Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6524823279419044993.post-47596071446288457092009-04-24T21:41:00.000-07:002009-04-24T21:44:39.731-07:00O dia em que o Cupido atingiu Duda.Duda estuda, ri, conversa, pisca, joga e toca violão.<br />Duda é legal, é descolada, inteligente, conta até piada,<br />Fala de dólar e inflação.<br /><br />Duda queria ser arquiteta, médica, atriz, juíza e publicitária,<br />Duda gosta mesmo é de multidão.<br />Mas no dia em que o Cupido atingiu Duda, <br />Pobre menina...<br />Coitadinha... tão inteligente e saiu do chão!<br /><br />Antes de tal evento, pra encontrar Duda bastava ter razão.<br />Agora, pra qualquer visita, desafie a gravidade ou não rola não!<br /><br />Depois que o anjo levado atingiu Duda,<br />Ela flutua, dança e vive nos casos hilários da sua imaginação,<br />Ela até respira, ri e pisca,<br />Mas é por um único coração.<br /><br />A Duda anda abobalhada, feliz e quase sem noção,<br />Nadando em palavras estranhas pra’s quais ninguém consegue tradução.<br />Andam dizendo que tá apaixonada,<br />A expressão dela é muito engraçada... digna de uma bela ilusão.<br />E para os curiosos ela mandou recado:<br />“Me deixem em paz com meu pecado, que pro mundo racional, eu não sei se volto, não.”Coração de pedrahttp://www.blogger.com/profile/07240555876889884445noreply@blogger.com1