Falo.
Não somente por possuir agora a certeza capaz de controlar o que deve ser dito, mas também pela mesma certeza (eu sei, contraditória) capaz da coragem pra libertar a sequência de letras acanhadas que a garganta traduz pelo coração.
Falo pela infância, pelos barcos, ursos, filmes.
Pelas gotas de chuva que nos banharam e pelas tantas que correram de nossos olhos.
Falo pelo mesmo frio na barriga ao sentir sua mão na minha de novo.
E por inúmeros motivos, sensações e sentimentos que não encontro maneira de descrever.
"Que minha mudez seja facilmente compreendida", não é isso?
Pois bem.
Não há necessidade de repetir todos aqueles votos.
Você é esperta. Sabe o que precisa.
De tudo, me resta a felicidade de saber que algumas coisas podem ser reconstruídas.
Outras, nunca mudam.
Amo você.
Homenagem a Mariana Maria.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
"Diz-me quanto preciso juntar" pra chegar até ai.
Eu vou.
Vixe, vai demorar, então!
Não sei onde coloquei!
RS*
Postar um comentário