domingo, 30 de novembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

O dia em que eu quase morri.




"Vai na fé que tá sem parafina!"

domingo, 16 de novembro de 2008


-E se o show acabasse? Se em um milésimo de segundo lhe dissesse que jamais tive certeza de que você é a pessoa certa? Se é que existe tamanho absurdo...

-Do que você tá falando?

-Do fim.

-Enlouqueceu, amor?

-Como você se sentiria se eu simplesmente desaparecesse? (risos sarcásticos)

-Você tá bêbada?!?

-Fico imaginando a expressão vazia do seu rosto... buscando as respostas pra tamanha crueldade... sim! Porque você me julgaria cruel, insensível, desapegada...

-Ok. Se queria me assustar, conseguiu!

-Você passaria noites em claro olhando pras paredes do nosso quarto sentindo pena de si, de mim... No começo, provavelmente sentiria minha falta. Talvez até chorasse...

-Não vou ficar aqui ouvindo isso!!!

Levantou-se com um movimento brusco da cadeira. Ela segura seus braços e impede sua saída, e olhando desesperadamente em seus olhos, perde o poder de controlar o tom de sua voz:

-Depois seria o estágio da raiva. Você falaria mal de mim pra todos que conhecemos, desejaria meu sofrimento, minha falência, minha morte.

-Me solta!

-Ia descontar sua frustração em todas as mulheres que lhe dessem a chance de invadir seu mundo... Jamais esqueceria o que lhe fiz. Jamais entenderia a razão. Jamais amaria de novo.

-Eu, eu...

-Eu colocaria seu coração na minha vitrine, exposto com uma pequena lápide: "Aqui jaz o músculo mais inútel de todos. Perdedor, apenas, para seu dono." As pessoas passariam degustando sua angústia e apreciando sua dor... As mulheres desejariam que todos os que as machucaram tivessem o mesmo fim, e logo passaríamos de pequena loja à galeria. Depois shoppings... espalhados por todo o mundo com conteúdo idêntico: corações desestruturados! Incapazes de sentir, de fazer sentir, de amar...

-Meu Deus! Você está louca!!!

...

Num piscar de olhos, ela percebe-se na realidade.
As crianças à sua volta reclamam atenção enquanto aquela voz pede(?) com autoridade:

-Querida, o café!

sábado, 15 de novembro de 2008


Ok. Não sinto nada.

No escuro.


Eu aprendi a chorar.
E estou me tornando uma pessoa melhor por isso.